terça-feira, 14 de abril de 2009

Amar ou Não.Eis a questão!

Amar ou não amar, eis a questão.
Será que sabemos amar?
É inegável, a sensação de estarmos apaixonados,

A intensidade do amor que por vezes sentimos é extraordinária e arrebatadora.
Esta força faz-nos sentir vivos, maiores, melhores.

Sorrimos por tudo e por nada.
Tudo parece mais fácil, mais sublime…
Acreditamos, e
voltamos a acreditar na vida,
no intangível milagre da vida.
Independente do futuro, amar vale a pena por si mesmo.

Vai dar certo, não vai dar certo?
Não importa,

importa amar,
importa transmitir isso ao outro,
importa fazê-lo sentir isso.
Será que os outros sentem o nosso amor?
Isso também não importa…

Ou será que importa?
Pergunto-me;


E então a dor que se sente quando não estamos juntos?
Sim, é doloroso… a saudade pode ser terrível,
Mas vale a pena agarrarmo-nos aos momentos que estivemos juntos e aqueles que vamos ter no futuro.
De que adianta massacrarmo-nos?

Só estragamos o momento, a vibração.
Será que sabemos amar?

Será que as nossas dependências e medos irracionais deixam que amemos em liberdade?
Será que sabemos o que é a liberdade?

Amor e Liberdade parecem inconciliáveis mas é exactamente o oposto.
Não podemos amar sem sermos livres e mais ainda,

sem deixarmos os nossos companheiros viverem a vida como querem.
Custa discordar?

Custa vê-los bater com a cabeça na parede e fazer asneiras que a nós nos parecem escusadas?
Custa horrores, mas temos que respeitar.
Acima de tudo devemos aproveitar cada oportunidade que a vida nos dá para amarmos.

Há quem nunca tenha tido sequer essa oportunidade...
Amar requer entrega?

Sim, e depois?
O que é que nos pode acontecer?
Perder o companheiro?
Pois, pode acontecer.
O que fazer?
Suportar a dor da perda,
Tentar compreender,

Aceitar e continuar a acreditar.
Se continuarmos a acreditar, outro milagre surge na nossa vida.

Sim, porque apaixonar-nos é um milagre que tem que ser vivido.
Apesar de tudo vale a pena amar!

P.S. Achei o texto brilhante...Amor, Obrigada por me fazeres acreditar. Amo-te.



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